Principal concorrente dos genéricos, os medicamentos similares enfrentam grande resistência da indústria farmacêutica e muitos produtos poderão desaparecer do mercado nos próximos cinco anos.
É que a categoria tem até 2014 para apresentar junto à Anvisa duas provas de segurança para o usuário: a de bioequívalência, que assegura que os remédios são equivalentes aos originais; e o de biodisponibilídade, que indica a rapidez e eficácia da atuação do princípio ativo no organismo.
"O genérico é o único que pode substituir a receita médica, fora disso está fora da legalidade.
Se o consumidor sai da farmácia sem o produto indicado isso é um problema de fiscalização", reclama o presidente da Pró-Genéricos.
Segundo ele, a legislação brasileira que regula a atividade farmacêutica moderna mas precisa ser cumprida pêlos órgãos responsáveis.
A reivindicação tem um motivo importante. Para ser comercializado, os medicamentos genéricos precisam ser, oficialmente, 35% mais baratos que os remédios de referência, sendo que a média nos preços chega a ser 50% menor. E os produtos similares são comercializados com valores ainda mais baixo que os genéricos.
"O medicamento similar é tão importante para a história e consolidação da indústria farmacêutica quanto os genéricos", afirma Waldir Eschberger Júnior, vice-presidente de mercado da EMS.
Crise:
O momento é tão bom para o segmento genérico que até mesmo a crise econômica que abalou negócios em todo o mundo é apontada como benéfica para a categoria.
Preocupados com a situação financeira no país, os consumidores procuraram produtos mais baratos no mercado.
"A crise não nos afetou. Muito pelo contrario, ela fortaleceu nos -sã categoria devido à busca por medicamentos genéricos", avalia Cavalcante, da Medley.
Fonte: Brasil Econômico
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