Falar das novidades da indústria farmacêutica, nacional e mundial, falar de marketing, vendas e gestão de pessoas são o objetivo deste blog (motivar pessoas é o segredo do sucesso!).
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Brasil se aproxima do mercado europeu
A qualidade dos medicamentos de baixo índice terapêutico produzidos no Brasil é o tema de worshop internacional, organizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em Brasília (DF), até a próxima quinta-feira (29).
Dentre as principais discussões do encontro, está a harmonização das normas de inspeção nacionais para esse tipo de medicamento com as da União Européia.“É fundamental essa harmonização de normas para que a indústria nacional e os medicamentos produzidos em nosso país possam entrar no mercado europeu”, explica Marília Cunha, gerente geral de Inspeção da Anvisa.
As normas para sprays nasais, aerossóis, pós inalatórios e hormônios também fazem parte dos debates do workshop. Para o representante da Agência Européia de Medicamentos (Emea), Jean Pierre Reynier, para que os medicamentos de baixo índice terapêutico produzidos no Brasil entrem no mercado europeu, é preciso dividi-los em dois grupos.
“Os medicamentos comercializados antes de 2003 e que não foram avaliados pela Anvisa, como ocorre hoje, precisam ter um dossiê farmacêutico de qualidade comparável”, afirma Reynier.Já para os novos medicamentos que dispõe de um bom dossiê farmacêutico, o representante da Emea não crê na existência de nenhum problema para comercialização desses produtos no mercado europeu.
“A gente considera, hoje, que a Anvisa atingiu um nível de avaliação próximo do nosso”, diz Reynier.A única ressalva feita por Reynier foi a de que o Brasil ainda não faz parte da convenção PIC (Pharmaceutical Inspection Convention). Essa convenção é um instrumento de cooperação internacional que permite aos países signatários aceitarem as inspeções sanitárias realizadas por outros países membros do PIC como oficiais.
Outro assunto tratado no workshop é a dificuldade de intercambialidade e de produção de genéricos para medicamentos de baixo índice terapêutico, sprays nasais, aerossóis, pós inalatórios e hormônios. Medicamentos de baixo índice terapêutico são aqueles que apresentam estreita margem de segurança, pois a dose terapêutica é próxima da tóxica.
(Portal Anvisa)
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Varejo farmacêutico mira a Bolsa de Valores
Pague Me
A crise que atingiu a eco
A lista de potenciais interessadas em iniciar a negociação de ações na Bolsa de Valores de São Paulo tem como principais
É provável que outras empresas sigam a Drogasil na Bolsa em um prazo de até três a
Com previsão de crescer aproximadamente 25% este a
Droga Raia estuda IPO dentro de 24 ou 30 meses
A Droga Raia, quinta maior do setor, também visa abrir o capital. "Tendo uma visão conservadora, podemos dizer que o ingresso na Bolsa deve acontecer em algum momento
De acordo com Minardi, a presença exclusiva da Drogasil entre as empresas do setor listadas na Bolsa é explicada pelo perfil pulverizado do varejo farmacêutico
"O processo de consolidação do setor ainda está
A fragmentação do mercado é um dos atrativos para investimentos
Minardi acredita que o varejo farmacêutico possa caminhar para um processo de consolidação assim como ocorreu
O diretor de Marketing da Drogaria São Paulo, André Elias, acredita que os próximos meses podem ser intensos em relação a mudanças
Por ter uma estrutura profissionalizada e ser uma das maiores do setor, a Drogaria São Paulo é uma das companhias que atrai interessados, ressalta Elias. "As possibilidades para a empresa são várias", afirmou, citando a abertura de capital e a prospecção de sócios como algumas das alternativas para a companhia. Recentemente, além da Droga Raia, que negociou parte de sua participação com a Gávea e com a Pragma, outra empresa do setor a receber aporte de investidores foi a Farmais, cujo controle foi adquirido pelo BTG Pactual
A redução da informalidade
Apesar do setor de varejo farmacêutico crescer
Grandes
O
Dados da entidade e da consultoria IMS Health apontam que enquanto a receita das associadas à Abrafarma cresceu 25,25%
Líder de um mercado dominado principalmente por redes paulistas, a cearense Pague Me
A vice-líder Drogasil, única empresa do setor com ações listadas na Bolsa de Valores de São Paulo, também pretende chegar a dezembro com 40
Presença pulverizada
A estratégia de expansão da cada rede mostra que há espaço para crescimento nesse mercado. A Pague Me
O bom momento do setor reflete nas condições de financiamento oferecidas às redes. "Dinheiro não falta. Hoje não posso abrir mais lojas porque não há mão de obra qualificada disponível", destaca Queirós, da Pague Me
Ely, da Drogasil, confirma a preocupação em preparar os
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Medicamentos similares em xeque até 2014
É que a categoria tem até 2014 para apresentar junto à Anvisa duas provas de segurança para o usuário: a de bioequívalência, que assegura que os remédios são equivalentes aos originais; e o de biodisponibilídade, que indica a rapidez e eficácia da atuação do princípio ativo no organismo.
"O genérico é o único que pode substituir a receita médica, fora disso está fora da legalidade.
Se o consumidor sai da farmácia sem o produto indicado isso é um problema de fiscalização", reclama o presidente da Pró-Genéricos.
Segundo ele, a legislação brasileira que regula a atividade farmacêutica moderna mas precisa ser cumprida pêlos órgãos responsáveis.
A reivindicação tem um motivo importante. Para ser comercializado, os medicamentos genéricos precisam ser, oficialmente, 35% mais baratos que os remédios de referência, sendo que a média nos preços chega a ser 50% menor. E os produtos similares são comercializados com valores ainda mais baixo que os genéricos.
"O medicamento similar é tão importante para a história e consolidação da indústria farmacêutica quanto os genéricos", afirma Waldir Eschberger Júnior, vice-presidente de mercado da EMS.
Crise:
O momento é tão bom para o segmento genérico que até mesmo a crise econômica que abalou negócios em todo o mundo é apontada como benéfica para a categoria.
Preocupados com a situação financeira no país, os consumidores procuraram produtos mais baratos no mercado.
"A crise não nos afetou. Muito pelo contrario, ela fortaleceu nos -sã categoria devido à busca por medicamentos genéricos", avalia Cavalcante, da Medley.
Fonte: Brasil Econômico
A nova CPMF da saúde
Depois de uma década pagando essa taxa absurda, agora estamos correndo o risco da obrigatoriedade de cooperar com essa nova contribuição para saúde, verba essa que teoricamente é responsabilidade do Governo Federal e dos estados.
Nossa associação entende que esse assunto faz suscitar outro tão importante quanto: o descumprimento da regulamentação da Emenda 29 da nossa Constituição, aprovada em 2000.
Ao contrário da CPMF, que tinha caráter provisório, a CSS será permanente, com alíquota de 0,1% e destinada exclusivamente para a área da saúde.O tributo não será cobrado de aposentados, pensionistas e trabalhadores que recebem até R$ 3.038,00 por mês, mas obriga os estados a gastarem 12%, e os municípios, 15%, de suas receitas com a saúde, em resumo, a contribuição vai incidir sobre as movimentações financeiras e proporcionar a arrecadação de aproximadamente R$ 12 bilhões anuais para a saúde.
Entretanto, o texto da nova CPMF é abstrato e permite que estado e Tribunais de Contas façam interpretações próprias e consigam desviar essas verbas e, revoltantemente, não sejam punidos.
Em resposta a isso, o Ministério da Saúde resolveu eliminar tudo aquilo que não era ligado ao Sistema Único de Saúde das prestações de contas e constatou que a maioria dos estados não cumpre a Constituição.Dos 27 governadores, 16 aplicaram menos que os 12% obrigatórios, omitindo outras despesas.
Trata-se de uma obrigação que nem todos os estados estão cumprindo no momento em que não demonstraram transparência em seus balanços e deixaram de contabilizar gastos que não foram propriamente destinados à saúde pública.
Uma regulamentação desta MP através de um projeto de lei, que está desde 2002 tramitando, define as despesas que são enquadradas na rubrica saúde, e as punições que permitiriam até à União reter as verbas de quem não cumprisse esta obrigação, e/ou uma intervenção, além de os governantes responderem por crime de responsabilidade civil.
Esse projeto de lei define o que exatamente é investimento em saúde e descarta o que não é. Já o Ministério da Saúde sustenta que, com a aprovação do novo imposto, poderá aumentar o valor pago por procedimentos do SUS, ampliar equipes de saúde da família e o número de Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e de Serviços de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
Além da absurda demora na tramitação da MP, o Conselho Nacional de Saúde, ligado ao Ministério da Saúde, aprovou uma resolução com os mesmos termos do projeto de lei. O texto infelizmente não tem força de lei.
Outro descaso, desta vez do Governo Federal: segundo o Ministério Público Federal, o próprio Ministério da Saúde, que também tem investimentos em saúde pública fixados pela constituição, deixou de aplicar R$ 5,48 bilhões entre 2001 e 2008.
Mais uma questão que causa revolta na sociedade, é o fato de que 16 estados deixaram de aplicar R$ 3,6 bilhões na saúde dos brasileiros em 2007. Já em 2009, apenas 4,29% dos investimentos previstos foram feitos até agora.
Isso quer dizer que dos R$ 3,7 bilhões autorizados para investimentos da saúde este ano, foram empenhados apenas R$ 387,7 milhões (10,47%), com pagamento de R$ 158,7 milhões (4,29%).
Pode-se dizer que a Saúde gastou efetivamente este ano 56,92% do seu orçamento, fixado em R$ 59,77 bilhões.
Apesar da crise internacional, a pasta da Saúde teve a aprovação de um crédito suplementar este ano de R$ 252,4 milhões.
Desse total, foram empenhados (para futuro pagamento) R$ 37,46 bilhões, tendo sido efetivamente pagos R$ 34 bilhões.
Assim sendo, a CSS é um grande nó na votação do projeto de regulamentação da Emenda 29. Ainda que seu texto base já tenha sido aprovado, uma evidência do DEM, que retira do documento a possibilidade de criação do novo imposto, emperra a conclusão da votação da nova CPMF desde o ano passado.
A Anefac apoia qualquer manifestação avessa a essas impunidades e, como o presidente do Sescon-SP e demais entidades participantes do Fórum Permanente em Defesa do Empreendedor, acredita que o hábito de dialogar frequentemente com a sua consultoria contábil é outra prática que precisa ser resgatada pelas empresas, lembrando a importância da união do setor produtivo contra ameaças do momento como o projeto que cria um imposto nos moldes da felizmente exterminada CPMF.
Artigo: ( DCI ) Carlos Roberto Matavelli é presidente da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac)
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Rastreamento de remédios
A implantação do sistema nacional de rastreamento de medicamentos tem movimentado os fornecedores de tecnologia para a indústria farmacêutica. De acordo com lei sancionada em janeiro deste ano, que cria o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos, as fabricantes têm até o começo de 2010 para se adequar ao sistema.
A paulistana Active, especializada em sistemas de automação e informatização, já trabalha com dois laboratórios: Biolab e Aché. A empresa espera vender, em 2010, cerca de R$ 3 milhões em softwares que permitam que cada caixa de remédio passe a ser identificada por um número de série. Esse valor é quase metade do que a Active deve faturar neste ano.
Na avaliação do diretor da companhia, Márcio Moreti, o investimento em programas representará só 10% do que os laboratórios terão que desembolsar. Ele estima que cada linha de produção pode exigir investimentos de até R$ 500 mil. E ele lembra que alguns laboratórios possuem dezenas de linhas.
Indefinições
Outra empresa que fornecerá serviços para o rastreamento de medicamentos é a Siemens IT Solutions and Services, divisão de serviços de TI da Siemens. A companhia trará ao país a tecnologia que já utiliza na Europa, onde a identificação da produção pode custar, por linha, entre 300 mil a 1 milhão de euros, segundo o gerente demarketing da Siemens IT, Fernando Simões. A empresa, porém, não diz quanto cobrará pelo serviço no país, uma vez que ainda há poucas definições técnicas sobre o padrão do sistema nacional de rastreamento.
Apesar da proximidade do prazo final para a adequação da indústria, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda não fixou os detalhes técnicos do sistema. Por meio de nota, a Anvisa informa apenas que a escolha da tecnologia está em fase de finalização e que a implantação começa a partir do próximo ano.
Por enquanto, a única certeza dos laboratórios é que um tipo de código de barras em duas dimensões será utilizado nas embalagens. Questionado sobre o assunto, o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma), entidade que reúne 114 empresas e 80% da produção de medicamentos no Brasil, informou que no momento não se pronunciará sobre o sistema “por estar analisando e discutindo com seus associados algumas questões operacionais relativas à sua implementação”.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Workshop sobre o papel estratégico da área de RH na Indústria Farmacêutica
Acompanhando as mudanças que continuam acontecendo na área organizacional das empresas, o Sindicado da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma) realiza, nos próximos dias 27 e 28 de outubro, um workshop sobre o papel estratégico da área de RH na Indústria Farmacêutica.
Destinado aos Gestores de Recursos Humanos, Consultores em Gestão de Pessoas e Profissionais de Recursos Humanos interessados em ampliar o entendimento da importância do gerenciamento do capital humano, este workshop inclui a apresentação de módulos que abordam todas as etapas do processo de gestão de pessoas, como Gestão Estratégica de Pessoas; Contratação e Retenção de Talentos; Planejamento e Avaliação de Desempenho; Planejamento da Carreira e Desenvolvimento; Gestão de Competências e Comportamentos; Gestão de Avaliação do Capital Humano; Remuneração Estratégica; e Clima e Ambiente Organizacional.
Ministrado por dois especialistas com larga experiência no mercado, Felipe Westin e Renato Paiva, este workshop vai apresentar as melhores práticas relativas a gerenciamento estratégico e operacional da área de RH e como estas práticas podem levar uma empresa à excelência organizacional, obtendo resultados superiores.
“A área de RH, além de atuar como parceira nos negócios, agora também tem a grande responsabilidade pela gestão estratégica das pessoas, atraindo, retendo e desenvolvendo os profissionais mais preparados para as posições certas”, afirma Arnaldo Pedace, coordenador do workshop e gerente da área de Relações Trabalhistas e Sindicais do Sindusfarma.
Dias 27 e 28 de outubro de 2009, das 8h às 17h, no Hotel Mercure , Rua Santa Justina, 210 – Vila Olímpia - Estacionamentos no local . Informações e inscrições: Vanessa Vicente (11) 3897-90779 – vanessa@sindusfarma.org.br.
Organização do evento: Sindusfarma: Sindicato da Indústria de Produtos
Farmacêuticos no Estado de São Paulowww.sindusfarma.org.br