quinta-feira, 3 de março de 2011

Com crescimento de 19,3%, rede Drogasil lucra R$ 89 mi e abre 57 lojas

Com lugar de destaque entre as principais redes farmacêuticas do País, a Drogasil anunciou os resultados relativos a 2010, dentre os quais destaca-se o crescimento de 19,3% no lucro líquido, com faturamento de R$ 89,015 milhões. Em vendas brutas, a companhia registrou aumento de 16,8%, num total de R$ 2,08 milhões.


O Ebtida (ganhos anteriores a juros, impostos, depreciação e amortização) da empresa chegou a R$ 143,5 milhões, ou 21% a mais do que em 2009, com margem de 6,9% em relação às vendas. 71,3% da receita bruta obtida em 2010 foram originados da venda de medicamentos, enquanto 28,7% vieram da comercialização de não-medicamentos.

A presença de outros produtos na composição receituária cresceu 1,4%.Com esses resultados, a rede foi a primeira varejista do segmento a ingressar no segmento Novo Mercado da BM&F Bovespa.

No ano passado, a companhia abriu 57 unidades, atingindo um contingente de 338 lojas operantes em 88 municípios, em seis estados brasileiros.

"O período ainda marcou nossa entrada no Rio de Janeiro, na sequência da trajetória de adicionar a presença da Drogasil a um novo estado do Brasil", declarou o diretor-executivo da empresa, Claudio Roberto Ely. "Reformamos ainda 54 lojas, adaptamos nossa rede de lojas às exigências determinadas pela Anvisa", continuou. "Além disso, iniciamos a operação do segundo centro de distribuição em Contagem, Minas Gerais".


Funcionários a menos


Apesar dos bons resultados econômicos e da abertura de lojas, a rede de farmácias Drogasil, há 75 anos no mercado brasileiro, demitiu mais do que contratou funcionários. No quarto trimestre de 2009, eram 7.560 empregados, quase 20% a mais do que os 6.102 contados no mesmo período de 2009.

Em 2000, a empresa criou o conceito de Beauty Center, que levou para as unidades farmacêuticas um espaço voltado exclusivamente para dermocosméticos e outros produtos de linha estética.

A companhia também é responsável pelo projeto-piloto Diabetes Center, que concentra uma linha de equipamentos, insumos para monitoração da glicemia, medicamentos e genéricos para o tratamento de diabetes, incluindo remédios que fazem parte do programa Aqui Tem Farmácia Popular.

Manaus terá sua primeira fábrica de medicamentos genéricos

Projeto aprovado pelo Codam prevê que a empresa irá investir R$ 187 milhões para implantar uma unidade no Polo Industrial de Manaus.

O Pólo Industrial de Manaus (PIM) ganhará a primeira fábrica de medicamentos genéricos, a Novamed. Segundo informações do Portal Amazônia, o projeto de implantação foi aprovado pelo Governo do Amazonas na última quarta-feira (23), durante a primeira reunião anual do Conselho de Desenvolvimento do Amazonas (Codam).


Foram aprovados 28 novos projetos, com investimentos de cerca de R$ 719 milhões, o que representa a geração de 2.708 novas vagas no mercado de trabalho no período de três anos Sob comando do titular da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan), Marcelo Lima Filho, a 231ª reunião do Codam aprovou projetos que contemplam os setores de duas rodas, farmacêutico, eletroeletrônico, alimentício, termoplástico, metalúrgico e indústria automotiva. Destes, 14 projetos são para implantação de novos empreendimentos, 12 de diversificação e dois de atualização.

Entre os incentivos voltados ao polo farmacêutico, destaca-se a adesão da empresa Novamed, produtora de medicamentos líquidos, sólidos e semi-sólidos que atua nos mercados nacional e internacional há 40 anos, conforme informou o secretário.


O projeto aprovado pelo Codam prevê que a empresa irá investir R$ 187 milhões para implantar uma unidade no PIM, com a previsão de gerar 320 empregos diretos. Para Lima, a chegada do empreendimento possibilitará a economia de recursos para o abastecimento de medicamentos nas unidades de saúde estaduais

terça-feira, 1 de março de 2011

Desembolso para genérico deve dobrar????

Programa enfrenta desafio de aumentar distribuição nas regiões Norte e Nordeste.

O valor do reembolso do governo para a indústria de genéricos deve dobrar com a gratuidade dos remédios para hipertensão e diabetes, segundo estimativa da Pró-Genéricos. De acordo com o presidente da associação, Odnir Finotti, dos R$ 300 milhões desembolsados ano passado pelo governo em subsídios para o Farmácia Popular, 50% foram para o setor de genéricos. Finotti, no entanto, não sabe estimar em quanto tempo isso acontecerá. O programa, que ainda está no início, enfrenta o problema da expansão de suas unidades de distribuição, hoje concentradas nas regiões Sudeste e Sul. Das 65 mil farmácias existentes no Brasil, apenas 15 mil são credenciadas.

Segundo o secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha, há espaço para expansão nas regiões Norte e Nordeste, embora ele considere a cobertura atual satisfatória, quando se considera a densidade demográfica dessas regiões. Segundo Gadelha, a negociação entre a indústria e as farmácias para a garantia de preços não pode privilegiar Sul e Sudeste ou as grandes redes do país. “Vamos monitorar para que isso não aconteça”, diz o secretário. “Além das redes, existe o mercado de distribuidores de medicamentos, que pode facilitar a entrada das farmácias regionais no programa.

“Se aumentar a escala, todos saem ganhando, principalmente a população - Carlos Gadelha, secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde


Desconcentração


O presidente da Federação Brasileira das Redes Associativas de Farmácias (Febrafar), Edson Tamascia, diz que, por enquanto, apenas 1,5 mil unidades das 4,5 mil que integram a associação participam do Farmácia Popular. E a razão não é apenas a condição de negociação. Muitas não são informatizadas, condição exigida pelo governo para que o estabelecimento entre no programa, já que a loja precisa de autorização online para distribuir os medicamentos. Segundo o secretário, o governo não descarta adotar subsídios para atender ao grupo. “Olhamos a área da saúde como uma possibilidade de desenvolvimento socioeconômico para as regiões do país”, conclui.