O medo da gripe provocou uma corrida as farmácias, aumentando os riscos da perigosa automedicação.
É uma mania nacional.
Espirrar e correr para a farmácia. "Eu pego logo um analgésico, sem muita orientação médica".
Contra dor, febre e coriza: automedicação. "Sem receita. Esse eu já tomo, estou acostumada".
Com a nova gripe, esse antigo problema só se agravou. Para tentar se prevenir ou mesmo tratar sintomas parecidos com os da doença, muita gente está se entupindo de remédios sem orientação médica.
O perigo está nas contra-indicações, doses elevadas e uso prolongado. Tomados de forma errada, antiinflamatórios podem desencadear processos de asma e bronquite. Os que contém corticóides baixam a resistência, piorando um quadro de gripe. Nos antibióticos, o perigo são as reações alérgicas. "É uma reação exacerbada à alergia, o organismo responde exacerbadamente. Há risco de vida", afirma a coordenadora Regional de Farmácia, Sandra Sterza. Algumas marcas de antigripais e de pastilhas para garganta contém um tipo de corante que também pode causar reações graves em pessoas alérgicas à substância.
O uso contínuo de descongestionantes nasais pode agravar o quadro e ainda aumentar a pressão sanguínea. Até analgésicos comuns, em doses elevadas, podem causar problemas para o fígado. A recomendação é a de sempre: não tomar medicamentos sem prescrição médica. "Se você tem uma receita, de um profissional, é bem mais seguro."
Assista à reportagem do Jornal da Globo clicando no link
http://g1.globo.com/jornaldaglobo/0,,MUL1236857-16021,00-OS+RISCOS+DA+AUTOMEDICACAO.html
Jornalista: Wilson Kirsche, de Londrina
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