segunda-feira, 11 de abril de 2011

Uma aposta no mercado de similares de baixo custo - fábrica da MEDLEY em Brasília (só para hormônios)

A Medley Indústria Farmacêutica, do grupo Sanofi-Aventis, inaugurou, ontem, pedra fundamental da fábrica que vai construir em Brasília. As obras estão previstas para começar em maio e vão demandar investimentos de R$ 130 milhões. A nova unidade industrial tem entrada em operação prevista para o primeiro semestre do ano que vem.

A produção vai atender principalmente ao mercado doméstico e aos demais países da América Latina e deve alcançar, em um primeiro momento, capacidade anual de 50 milhões de unidades. A nova unidade será voltada para a fabricação de contraceptivos hormonais, e ficará localizada no pólo industrial JK, em área de 80 mil metros quadrados.

"Escolhemos Brasília como sede do empreendimento devido à posição estratégica da região e seu potencial de consumo", disse o diretor Geral da Medley, Décio Decaro, durante cerimônia que contou com a presença do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz.

A farmacêutica, segunda maior no País, e líder no mercado de genéricos desde 2002, já possui duas fábricas no Brasil, ambas em São Paulo, onde produz comprimidos, cápsulas, drágeas, líquidos, pomadas, cremes e suspensões. A nova investida deve assegurar sua posição frente à concorrência.

A Bayer Schering Pharma, farmacêutica de origem alemã, também possui uma fábrica de contraceptivos hormonais em São Paulo, e tem planos de estar entre as cinco maiores empresas farmacêuticas do Brasil – hoje ela ocupa aproximadamente a sétima posição. Apenas no ano passado a unidade teve expansão de 15% em sua produção, recorde da companhia, que também exporta para a América Latina.

GENÉRICOS. O mercado de medicamentos genéricos também representa um segmento importante em vendas para as companhias farmacêuticas. De acordo com dados da IMS Health, instituto que audita o desempenho do mercado farmacêutico no Brasil e no mundo, revelam que 21% de todos os remédios vendidos no ano passado eram genéricos.

Os fabricantes desse tipo de remédio comercializaram R$ 444,3 milhões de unidades no ano passado e movimentaram R$ 6,2 bilhões. Toda a indústria de medicamentos genéricos cresceu 33% no período.


Fonte: Jornal do Commercio

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