quinta-feira, 9 de julho de 2009

O marketing na era do nexo....


“Faz sentido? Se essa pergunta fosse feita com freqüência, certamente os resultados das iniciativas de marketing nas empresas seriam bem mais relevantes. No entanto, a pressão do tempo, o medo de ficar para trás, o excesso de oportunidades e a multiplicidade de gestores e fornecedores acabam por transformar boa parte do milionário orçamento de marketing das marcas, produtos e empresas em puro desperdício”.

Com este preâmbulo, o livro “O marketing na era do nexo” da dupla Walter Longo (ele mesmo, do grupo Newcomm de Roberto Justus) e Zé Luiz Tavares começa uma revisão interessante sobre o marketing.

A leitura vale a pena, sobretudo pela boa revisão bibliográfica, temas do marketing atual e de comunicação e posicionamento. O "ponto alto" da leitura para mim foram os capítulos sobre as decisões de marketing, o que já compensa a leitura. Os paradigmas de marketing são muito bem explorados em alguns destes capítulos do livro, e realmente, chamam a atenção, pois no marketing farmacêutico, estamos há muito tempo “presos” a muitos deles.

De uma forma geral, fazemos as mesmas coisas, aplicando “receitas do passado”, com pequenas variações no composto de marketing, sob a “aura” de pretensa inovação, e creio que com as diversas mudanças que estamos sendo submetidos na área farmacêutica (legislação, genéricos, perda de patentes, portfólio das grandes empresas sem renovação, pressão do varejo, centralização da distribuição, etc.), devem ser repensadas sob um ângulo reverso, ou seja, imaginando-se como “fazer as coisas, porém, sem utilizar as mesas coisas”, gerando idéias realmente inovadoras, tal qual descrito por Johansson no "The Medici Effect".

A grande “sacada” dos autores, portanto, é fazer com que pensemos um pouco, revisemos ferramentas, métricas e sua aplicabilidade, e realmente procurar sentido em tudo isto, saindo do “piloto automático”.

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