quinta-feira, 25 de junho de 2009

Bayer e Novo Nordisk fazem parceira no país

Bayer e Novo Nordisk fazem parceira no País.

A estratégia consiste, basicamente, na distribuição gratuita do aparelho da Bayer, o Breeze - que auxilia no controle da glicose sanguínea - para fidelizar o paciente. A fidelização ocorre porque o paciente passará a adquirir as tiras reagentes (onde se deposita o sangue a ser analisado) que são descartáveis e também fabricadas pela Bayer e a aplicar, na medida da necessidade, a insulina da Novo Nordisk.

O programa audacioso, batizado de "Novo Dia - Programa de Apoio ao Paciente com Diabetes", atenderá cerca de 500 novos pacientes diabéticos por mês que, ao serem diagnosticados e indicados por seus médicos, receberão em sua residência a visita de uma enfermeira que tem como função orientar o novo paciente de como tratar a doença. "Um dos grandes problemas enfrentados pelos novos pacientes é a falta de informação. A intenção do programa é justamente essa, informar e orientar, derrubando mitos e ajudando o paciente a ter qualidade de vida, mesmo diagnosticado com diabetes", afirma o diretor da divisão Diabetes Care da Bayer para a América Latina, Antônio Cardone.

A Bayer ingressou somente no ano passado no mercado de cuidados para a diabetes no Brasil e a associação com a Novo Nordisk - que já tem um mercado maduro no Brasil neste segmento - se torna imprescindível para ampliar sua participação. "Com menos de um ano já conquistamos 5% do mercado, mas queremos chegar a 10% até o fim do ano", afirma Cardone.

O executivo não informa os valores que foram investidos para tornar a parceria real, mas garante que é um número "com pelo menos três dígitos". E declara que a companhia tem investido no projeto mais do que o faturamento da área, o que é "um movimento natural de quem é novo no setor e quer ganhar mercado", diz.

Diabetes no Brasil

De acordo com Cardone, existem cerca de 12 milhões de diabéticos no Brasil, mas apenas 50% estão cientes que têm a doença. "O diabetes vem crescendo rapidamente em países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil. Com o aumento da renda, a população tende a comer mais, ser mais sedentária e isso pode causar a doença", explica.

Outro número surpreendente, segundo o executivo, é que o erro na aplicação da insulina (em maior ou menor quantidade) acontece em cerca de 90% dos casos. "Muitas vezes o paciente obtém o resultado dos níveis de glicose com erros de codificação, por problemas do aparelho que ele usa, o que pode interferir no tratamento da doença, levando-o a administrar níveis errados de insulina. Isso não ocorre com o Bayer Breeze 2, porque o aparelho já é codificado, o que significa que ele realiza o diagnóstico de maneira mais eficiente", afirma.

O que ocorre é que nos aparelhos convencionais existentes no Brasil, é o próprio paciente quem insere um código ou chip a cada nova troca das tiras utilizadas para a medição da glicose, fazendo com que, muitas vezes, a leitura seja realizada de maneira incorreta. "Um em cada seis pacientes faz a codificação de maneira incorreta", afirma Cardone.


Fonte: DCI
Data: 25/06/09
Jornalista: Indefinido

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